Ciriaco reclama falta de cuidados com questões ambientais
Ela e um grupo composto por outros jovens participam de um projeto que tem o objetivo de resgatar a história do povoado e apresentar ao mundo, através de fotos.Redação
O alerta feito por Claudeane sobre a falta de cuidados na Reserva Extrativista Ciriaco, município de Cidelândia-MA, é na verdade uma reposta ao nosso questionamento sobre os principais problemas vividos pela comunidade. Ela e um grupo composto por outros jovens participam de um projeto que tem o objetivo de resgatar a história do povoado e apresentar ao mundo, através de fotos, as belezas e riquezas daquela região.
O problema, segundo ela, é que “hoje as pessoas não valorizam tanto o que temos, parte dos habitantes da reserva (Reserva Extrativista de Ciriaco) não contribuem com isso e desenvolvem ações que prejudicam o meio ambiente, como o desmatamento, por exemplo”. Além disso, conta a moradora que o uso indevido do coco babaçu causa prejuízos principalmente às quebradeiras de coco.
Os jovens informam que estão acostumados a ver caminhões saírem carregados do povoado com carvão feito a partir do coco babaçu verde, o que eles consideram errado. “As pessoas vivem da extração de produtos que a terra oferece, o coco é um desses. Muita gente queima o coco verde e inteiro e vende para siderúrgicas, e quem precisa de coco para retirar azeite vai ficar no prejuízo”.
Claudeane explicou que um dos prejuízos que se tem ao queimar o coco ainda verde é a perda do mesocarpo, uma parte que fica entre a “pele” e a amêndoa (bago), que serve como alimento e, em alguns casos, é usado como remédio. Além disso, tem a amêndoa que é usada para comer, vender, retirar o azeite, fazer leite de coco. “Isso tudo é queimado e as pessoas não se preocupam que um dia tudo pode acabar, não é todo tempo que temos coco, é em alguns períodos do ano”.
Um dos banhos mais frequentados no povoado é o chamado “Mastigado da Jumenta”. De acordo com Claudeane, existem bares situados às margens do local que não se preocupam com a conservação. “Nem uma placa pedindo para não jogar lixo no córrego, existe. Tem aqueles tambores, mas as pessoas preferem ver o lixo descendo rio abaixo”.
Claudeane e um grupo de amigos fazem parte de um projeto idealizado pela pedagoga Vanusa Babaçu, e ontem realizaram uma exposição fotográfica no pátio da FEST, para mostrar o cotidiano, as belezas e personalidades do povoado Ciriaco. (Matéria ilustrada com fotos da exposição)
Hemerson Pinto
O problema, segundo ela, é que “hoje as pessoas não valorizam tanto o que temos, parte dos habitantes da reserva (Reserva Extrativista de Ciriaco) não contribuem com isso e desenvolvem ações que prejudicam o meio ambiente, como o desmatamento, por exemplo”. Além disso, conta a moradora que o uso indevido do coco babaçu causa prejuízos principalmente às quebradeiras de coco.
Os jovens informam que estão acostumados a ver caminhões saírem carregados do povoado com carvão feito a partir do coco babaçu verde, o que eles consideram errado. “As pessoas vivem da extração de produtos que a terra oferece, o coco é um desses. Muita gente queima o coco verde e inteiro e vende para siderúrgicas, e quem precisa de coco para retirar azeite vai ficar no prejuízo”.
Claudeane explicou que um dos prejuízos que se tem ao queimar o coco ainda verde é a perda do mesocarpo, uma parte que fica entre a “pele” e a amêndoa (bago), que serve como alimento e, em alguns casos, é usado como remédio. Além disso, tem a amêndoa que é usada para comer, vender, retirar o azeite, fazer leite de coco. “Isso tudo é queimado e as pessoas não se preocupam que um dia tudo pode acabar, não é todo tempo que temos coco, é em alguns períodos do ano”.
Um dos banhos mais frequentados no povoado é o chamado “Mastigado da Jumenta”. De acordo com Claudeane, existem bares situados às margens do local que não se preocupam com a conservação. “Nem uma placa pedindo para não jogar lixo no córrego, existe. Tem aqueles tambores, mas as pessoas preferem ver o lixo descendo rio abaixo”.
Claudeane e um grupo de amigos fazem parte de um projeto idealizado pela pedagoga Vanusa Babaçu, e ontem realizaram uma exposição fotográfica no pátio da FEST, para mostrar o cotidiano, as belezas e personalidades do povoado Ciriaco. (Matéria ilustrada com fotos da exposição)
Hemerson Pinto
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