Projeto resulta em mostra fotográfica sobre a comunidade de Ciriaco
Com 30 fotografias coloridas, jovens moradores apresentaram no pátio da FEST registros do cotidiano de quem mora no campo.Redação
A proposta do Inventário Histórico Social da Comunidade de Trabalhadores e Trabalhadoras Extrativistas da Reserva Extrativista de Ciriaco - Cidelandia – MA, foi idealizada pela pesquisadora, pedagoga e fotógrafa amadora, Vanuza Babaçu. O projeto foi aprovado pelo Programa Mais Cultura Microprojetos - Amazônia Legal, do Ministério da Cultura. Com 30 fotografias coloridas, que já são resultados do trabalho, jovens moradores apresentaram no pátio da FEST registros do cotidiano de quem mora no campo.
Segundo informações dos participantes do projeto, com base em relatos de moradores antigos, o povoado Ciriaco existe há mais de 50 anos, já a Reserva Extrativista foi criada há 18 anos e é vista como um divisor de águas na história da comunidade por ter dado a chance de cada família ter direito a um pedaço de chão, não sendo obrigada a passar por constrangimentos ao pedir espaço para plantar, muitas vezes negado por fazendeiros.
A oportunidade que os jovens tiveram de aprender técnicas de fotografia e fazer entrevistas com moradores mais velhos, despertou o interesse na busca pelo conhecimento do ambiente onde a maioria deles nasceu. “Eu descobri que na comunidade existem coisas que antes do projeto passavam despercebidas, pareciam insignificantes, mas na verdade são importantes para nós, como o babaçu”, declara a estudante Vanessa Sousa, que completou dizendo: “agora a gente tem uma história”.
Outra participante, Josilene Quitéria dos Santos, confessou que estava nervosa minutos antes da exposição começar a ser visitada. “Muita gente vai ver nosso trabalho, são coisas diferentes sobre o nosso cotidiano. O coração tá acelerado”. A moradora Claudeane Oliveira falou sobre as história contadas pelos primeiros habitantes do povoado: “os mais antigos dizem que, quando chegaram lá, o Ciriaco era apenas mato. Outros, que chegaram bem depois, lembram que já havia algumas casinhas e os riachos eram bem procurados para banho, lavar roupas...”.
O grupo afirmou que as fotos que mais representam cada um dos participantes são as que mostram as mulheres quebradeiras de coco, já que o histórico das famílias tem ligação direta com a quebra do coco babaçu. Essa atividade, unida ao labor da roça, as festas religiosas, as formas de lazer e outros costumes, compõe a identidade cultural da população tradicional. Os Jovens participantes tiveram a oportunidade de experimentar um intercambio de culturas.
Hemerson Pinto
Segundo informações dos participantes do projeto, com base em relatos de moradores antigos, o povoado Ciriaco existe há mais de 50 anos, já a Reserva Extrativista foi criada há 18 anos e é vista como um divisor de águas na história da comunidade por ter dado a chance de cada família ter direito a um pedaço de chão, não sendo obrigada a passar por constrangimentos ao pedir espaço para plantar, muitas vezes negado por fazendeiros.
A oportunidade que os jovens tiveram de aprender técnicas de fotografia e fazer entrevistas com moradores mais velhos, despertou o interesse na busca pelo conhecimento do ambiente onde a maioria deles nasceu. “Eu descobri que na comunidade existem coisas que antes do projeto passavam despercebidas, pareciam insignificantes, mas na verdade são importantes para nós, como o babaçu”, declara a estudante Vanessa Sousa, que completou dizendo: “agora a gente tem uma história”.
Outra participante, Josilene Quitéria dos Santos, confessou que estava nervosa minutos antes da exposição começar a ser visitada. “Muita gente vai ver nosso trabalho, são coisas diferentes sobre o nosso cotidiano. O coração tá acelerado”. A moradora Claudeane Oliveira falou sobre as história contadas pelos primeiros habitantes do povoado: “os mais antigos dizem que, quando chegaram lá, o Ciriaco era apenas mato. Outros, que chegaram bem depois, lembram que já havia algumas casinhas e os riachos eram bem procurados para banho, lavar roupas...”.
O grupo afirmou que as fotos que mais representam cada um dos participantes são as que mostram as mulheres quebradeiras de coco, já que o histórico das famílias tem ligação direta com a quebra do coco babaçu. Essa atividade, unida ao labor da roça, as festas religiosas, as formas de lazer e outros costumes, compõe a identidade cultural da população tradicional. Os Jovens participantes tiveram a oportunidade de experimentar um intercambio de culturas.
Hemerson Pinto
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